Aedes aegypti: 41 municípios registram alta infestação

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O primeiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do ano apontou que o Estado tem 41 municípios com alta infestação (acima de 3,9%), 33 com média infestação (entre 1% e 3,9%) e 23 com índice satisfatório (menor que 1%). O levantamento foi divulgado, ontem, pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

Conforme a Sesa, o Ceará aumentou em quase 65%, de 2016 para 2017, o número de municípios que realizaram o levantamento, que passou de 82 para 135. Percentualmente, segundo o LIRAa, diminuiu o número de municípios com alta infestação pelo mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, de 31,7% para 30,4%, e daqueles em situação de média infestação, de 40,2% para 28,2%. O percentual de municípios em situação satisfatória, de baixa infestação, aumentou de 28% para 41,4%.

Os resultados do LIRAa permitem aos gestores direcionarem com mais precisão as medidas de prevenção e combate do mosquito e o controle das doenças por ele transmitidas – dengue, chikungunya e zika. Com mais informações coletadas, é possível identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas.
Os municípios com mais de 2 mil imóveis em sua zona urbana podem realizar o LIRAa. No Ceará, 162 (88%) dos 184 municípios se enquadram nos critérios para realização do levantamento.

De acordo com a atualização semanal das doenças de notificação compulsória da Sesa, o Ceará registrou este ano 2.926 casos de dengue, 29 de zika e 2.677 de chikungunya, com um óbito.

Locais
Os locais de infestação do mosquito também são identificados pelo LIRAa, que monitora a densidade de formas imaturas (larvas e pupas) por meio de pesquisa realizada na visita domiciliar do agente de combate às endemias. Conforme o primeiro LIRAa de 2017, depósitos localizados ao nível do solo, tais como cisterna, tambor e tanque, foram os que predominaram com infestação pelo Aedes aegypti em relação aos outros tipos de depósitos domésticos representando 57,0% (1.821 de 3.197) de todos os pesquisados.
Em seguida aparecem reservatórios móveis (vasos ou pratos de plantas, bebedouros de animais etc.) com 14,6% (468). Em 11,3% (361) dos depósitos elevados como a caixa d´água, o Aedes aegypti esteve presente. Outros depósitos como ralos, vasos sanitários desativados, lixo, pneus e outros, somaram 17,1% (547) dos focos do vetor.

Fonte: O Estado CE

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